
E vendo-a sempre de maneiras diferentes do que encontro a ela.
Faço pensamentos com a recordação do que ela é quando me fala.
Tenho uma grande distração animada. Quase desejo encontrá-la.
Quase que prefiro não a encontrar, para não ter que a deixar depois.
Não sei bem o que quero, nem quero saber o que quero (...)
Tenho alegria e pena porque perco o que sonho.
E posso estar na realidade onde está o que sonho.
Não sei o que hei de fazer de minhas sensações.
Não sei o que hei de ser comigo sozinho.
Quero que ela me diga qualquer coisa
para eu acordar de novo"
(Fernando Pessoa)
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