Perfume...


Seus cabelos de manhã lavados e secos ao sol do pequeno terraço estavam da seda castanha mais antiga (...) passou perfume na testa e no nascimento dos seios – a terra era perfumada com cheiro de mil folhas e flores esmagadas. Usava um perfume levemente sufocante, gostoso como húmus. Usaria brincos? Hesitou, pois queria orelhas apenas delicadas e simples, alguma coisa modestamente nua... (Clarice Lispector)

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