Elogio à mulher


A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova. (Tostoi)

O ser humano é o único animal cuja a mulher pertence a outra espécie (Freud)

A mulher é uma substância tal, que, por mais que a estudes, sempre encontrarás nela alguma coisa totalmente nova. (Tostoi)
Aquele que conheceu apenas a sua mulher, e a amou, sabe mais de mulheres do que aquele que conheceu mil (Tostoi)

Para a mulher, toda reforma, toda salvação de qualquer tipo de ruína e toda renovação moral está no amor. (Dostoievski)

As pessoas me perguntam o que eu procuro nas mulheres. Eu procuro por mim. (Gene Simmons)

Quem não sabe aceitar as pequenas falhas das mulheres não aproveitará suas grandes virtudes (Khalil Gibran)

A felicidade é mulher (Nietszche)

A mulher é a poesia de Deus; o homem a simples prosa. (Napoleão)

É tão absurdo dizer que um homem não pode amar a mesma mulher toda a vida, quanto dizer que um violinista precisa de diversos violinos para tocar a mesma música (Balzac)

Mães (Tostoi)


Compreender tudo é tudo perdoar
Mães vós tendes em suas mãos, a salvação do mundo
Não alcançamos a liberdade buscando a liberdade, mas sim a verdade. A liberdade não é um fim, mas uma consequência.
A mulher que não sabe ser feliz em casa não será nunca feliz. (L. Tostoi)

Happy (Michael Jackson)


A tristeza estava tão perto quanto um parente próximo. Então a felicidade veio um dia e mandou embora minha melancolia. Minha vida tornou-se um alegre sorriso, terno como um doce para uma criança. Fique aqui e me ame por algum tempo.

Deixe a tristeza ver o que a alegria faz. Deixe a alegria ficar onde a tristeza estava. Sou tão feliz porque você fez minha vida nova. Perdido como uma ilha eu estava. Por onde eu estava? Com o tempo da vida se extinguindo-se... Suspenso entre tempo e espaço... Sozinho até que a felicidade sorriu para mim, a tristeza soube seu lugar.

Eu orei em silêncio...

A Importancia da Maternidade


“Há três coisas para as quais eu nasci e para as quais eu dou minha vida. Nasci para amar os outros, nasci para escrever, e nasci para criar meus filhos. O ‘amar os outros’ é tão vasto que inclui até perdão para mim mesma, com o que sobra. As três coisas são tão importantes que minha vida é curta para tanto. Tenho que me apressar, o tempo urge. Não posso perder um minuto do tempo que faz minha vida. Amar os outros é a única salvação individual que conheço: ninguém estará perdido se der amor e às vezes receber amor em troca [...].” (Clarice Lispector)

A Certeza do Divino


“Através de meus graves erros — que um dia eu talvez os possa mencionar sem me vangloriar deles — é que cheguei a poder amar. Até esta glorificação: eu amo o Nada. A consciência de minha permanente queda me leva ao amor do Nada. E desta queda é que começo a fazer minha vida. Com pedras ruins levanto o horror, e com horror eu amo. Não sei o que fazer de mim, já nascida, senão isto: Tu, Deus, que eu amo como quem cai no nada.” (Clarice Lispector)

Amadurecer (Tiago Villano)


Com o tempo amadurecemos (tudo bem, alguns não). Mas, de certa forma vamos aprendendo a digerir e entender como as coisas (acontecimentos) se desenrolam. Às vezes, passamos muito tempo nos perguntando como e porque isso aconteceu. Alguém que nos deixou, amigos ou pessoas queridas que se vão. Mas, entender nem sempre é possível e se isso permanecer, nosso sofrimento será exagerado e em vão. Todos temos que encerrar capítulos de nossas vidas e na hora necessária: - nossa própria vida. Somos egoístas, queremos que as pessoas fiquem para sempre e de preferência conosco. Mas, a vida dos outros também tem outras exigências, urgências. Alguns precisam partir, outros precisam morrer. Às vezes, temos que deixar e aprender que algumas pessoas precisam ir embora. Nossa companhia talvez não seja mais apreciada pela pessoa que amamos, ela precisa viver sua vida e nós a nossa. Ninguém é completo e ninguém pode ser tudo em nossa vida. Se nossa vida girar em torno de uma pessoa, seremos dependentes, imaturos e com certeza sofreremos horrores. Precisamos entender porque isso acontece. Será que somos inseguros? Será que não conseguimos encarar a angústia e precisamos depositar numa ilusão a segurança imaginária de um porto seguro? Solidão? Carência? Muitas podem ser as explicações, mas o fato é que essa resposta se encontra dentro de nós mesmos. Essa resposta e todas as outras. Tudo passa, o mundo gira e o tempo não pára, seria diferente com as pessoas?

O que fazer? Deixar que elas realmente possam ir embora... O mundo que vemos é uma manifestação do mundo invisível de nossa realidade interior. Precisamos mudar e desfazer algumas coisas para que também e ao mesmo tempo, consigamos abrir espaços para que outras coisas (pessoas) preencham seus lugares, ganhem e conquistem novos espaços. Fernando Pessoa dizia: "O mundo exterior é um reflexo de nossa realidade interior"

A vida é marcada de intervalos - impermanencia perpétua. Mas muitos prometem a felicidade: a televisão vende encenações de alegrias, promessas vazias. Com o tempo, aprendemos que nossa vida se assemelha a natureza e junto caminha a ela. Se escravizamos e maltratamos a natureza com artifícios de poder e submissão, fazemos isso também com o mundo e com as pessoas. Em nossa vida, também caminhamos cheios de ciclos – primavera, verão, outono, inverno. Precisamos deixar que as coisas possam ir, passar, terminar. Afinal a vida só se vive no milagre de cada dia, no instante mágico do despertar: a noite se foi, o dia chegou. Perdoe os outros e também a si mesmo. Somos companheiros de viagem com destinos variados. Podemos encontrar viajantes que aspiram vidas “semelhantes” mas jamais iguais. Dor e sofrimento serão necessários para encobrir as alegrias que logo virão (se permitirmos que venham). Nossa vida só depende de nós mesmos, apenas nós somos responsáveis por nós mesmos, somente nós podemos tomar nossas decisões e agüentar a angústia necessária para o crescimento. Nós teremos que viver nossa própria vida e quando o inverno intenso chegar, somente nós teremos que morrer nossa própria morte. Para que tudo seja mais leve, desapegue-se e aceite quando será o momento necessário para findar, terminar, seguir em frente ou descansar. Viva em comunhão com tudo o que é vida. Respeite o próximo, ame seus filhos (mesmo que ele não correspondam aos seus sonhos) e alcance uma relação com o sagrado.


Bons sonhos, boa noite é hora de dormir.

O essencial (Tiago Villano)


Continuo regando as plantas de meu jardim. Nele existem muitas flores e folhas: gardênias, jasmim, bromélias, girasol, gerbera, lírios, margaridas, rosas e tulipas. Encontro muitas paz com os pés na terra e o ar puro das estações. A chuva que chega, o sol que nasce, a noite que cobre. Tudo nos fala da vida. Ela é uma variação: as estações do ano. Inconstância. Impermanência perpétua. Beleza e galhos secos. Os seres humanos, ocupados demais com suas convenções, esqueceram de olhar para a terra. Querem dominá-la e extrair seus recursos num poderio sem fim. Tudo fala em nome de alguma autoridade, deve-se obedecer e pronto. Narcotização.

Será que algum dia encontrarei um ser humano de verdade. Não aquele disposto a comprar a tranquilidade de sua consciência querendo, num egoísmo estético, se achar no direito de corrigir o mundo e todas as pessoas. Todos estão errados, menos ele, que fala do lugar inatingivel de seu título. Olha com uma desconfiança básica, mas demonstra um falso otimismo. Foge de si, não se conhece e odeia tudo relacionado ao corpo e a terra. Ele quer dos céus outro mundo pra viver. Perde-se a beleza, inventa-se risos e alegrias construídas por sonhos e certezas.

Um dia sairei de noite cantando ao mundo a canção da vida! Verei pessoas inteiras, verdadeiras. Um olhar que não seja construído pela arrogância de um título ou de um diploma. Que nos olhe sem a contaminação dos preconceitos, sem rótulos, sem água oxigenada, sem diagnósticos, sem títulos, sem rótulos. Com a simplicidade das plantas e das flores do meu jardim. Procuro alguém que me possa oferecer companhia gartuita, generosidade e transparência. Sem discursos ideológicos, prontos e cheios de artefatos intelectuais. Quero um homem-tempestade, que deixe falar sua indignação, que traga a luz a sua experiência! Que traga à luz o que esconde atrás da cortina. Que me olhe e me abrace com uma sorriso sem exigências. Que brinque de si mesmo e que não se leve a sério. Que não olhe tudo com a seriedade de uma prepotência garantida pela segurança ilusória do conforto, da estagnação, da resignação. Alguém que revolucione, que construa novos valores. Que se deixe ser tocados pelas coisas, que se assombre com a complexidade da vida ao invés de tentar explicar e falar de SUA vida. Como diria o poeta: Jamais alguém deveria nos ensinar a viver: pois ele nos ensinará a viver sua própria vida.

Chega! O mundo me espera. Tic-tac... o relógio não para. Mas para quem vive na orla do tempo, na extremidade do mundo, o tempo é mais uma construção distrativa do essencial...

Do conhecimento e da Experiência (Tiago Villano)


As respostas que quebram as contradições e os paradoxos são respostas ilusórias para abarcar nossa angústia, insegurança e incerteza. Essas respostas desconhecem o real alcance das questões, fazendo sempre desaparecer as próprias perguntas. A meditação é a que nos coloca dentro, no interior das próprias questões, nos mostrando o real alcance delas. É no mover-se das questões, na reflexão pura, sem a intenção de pousar em algum lugar, sem a intenção de chegar a um fim, que se criam às perspectivas. O círculo das interrogações não busca a saída e sim a profundidade, tornando o desconforto da interrogação um lugar salutar, uma terra fértil de crescimento e abertura para o sagrado, para o infinito.

O senso comum não consegue observar o essencial, pois o essencial não ocupa o lugar do útil. Nossa cultura pensa a partir do valor de utilidade, o que pode ser eficiente, rápido e imediato. Quando o homem atual se questiona pela condição de encontrar uma resposta, ele já sabe o que quer encontrar, sabe onde quer chegar. O modo de pensar ocidental pensa a verdade a partir de um senso de conveniência, num ajuste: estar adequado. Ou seja, o que se exprime deve estar em conformidade com o que se designa. O verdadeiro é o real, o falso é irreal. Tautologia preguiçosa. O critério se adequa a coisa? Ou a coisa ao critério? Não estamos mais na idade média, precisamos descobrir um outro modo de pensar e ver o ser humano, pois existe a verdade que só diz respeito ao conhecimento, ao intelecto. E outra mais profunda, mais essencial.

É o sentido que vem ao encontro do homem, não o homem que vai ao sentido. Intencionalidade é o modo de ser da consciência. As coisas não podem ser reduzidas ao que queremos que elas sejam. É preciso que ela se dê num âmbito de encontro onde se dá a abertura do apresentado com o ser apresentante. Deixando a coisa se manifestar. Estar aberto é um exercício, um modo de ser. Quanto mais respeitamos a alteridade mais somos. O homem pode captar o sentido, mas não é ele que dá, que doa. Somente o homem pode se abrir e acolher o ente a partir do que ele é. O que torna possível essa abertura é a liberdade. As escrituras sagradas já diziam: a verdade liberta. Logo a essência da verdade, o modo de ser da verdade é a liberdade. A doação prévia da coisa tal como ela é acontece se estivermos instaurados como livres dentro do aberto que vincula toda presentação. Não significa perder-se nos entes, mas, dar um passo para trás, efetuar um recuo, ter distancia para se aproximar de mim como aquele que recebe. Um ente é não livre quando esta voltado para si mesmo.


Só pode se aproximar quem é capaz da distância.